
"(O nome social) quebra constrangimenos que nós tínhamos que passar quando íamos fazer a prova. Se eu passei este ano foi porque eu tive meu nome social, foi também por causa disso. Eu fui bem tratada, não me senti constrangida, não me senti desrespeitada, e para fazer o Enem você precisa estar com um bom emocional", afirma Maria Clara.
Com a permissão de uso do nome social, no dia do exame as pessoas trans deverão ser tratadas pelo nome com o qual se identificam e não pelo nome que consta no documento de identidade. Além disso, usarão o banheiro do gênero com o qual se identificam.
Para a jovem trans, a sociedade brasileira ainda não entendeu que o nome social é um direito das pessoas trans e travestis. "Na maioria das reportagens que falam de pessoas trans e travestis, o jornalismo faz questão de frisar o nome civil, como contraponto do nome social, não reconhecendo a legitimidade que o nome social dá à identidade daquela pessoa trans que está tentando se construir", argumenta.
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